Confesso-lhes que sempre tive o dom da mentira. E digo isso sem peso na consciência, mesmo sabendo que pensarão mal de mim, porque ninguém entende quando digo que mentir é um dom.
Dizer a verdade é para os fracos. Mentir exige muito mais. Exige uma dedicação e uma concentração para que não conte uma história diferente depois. É preciso bolar cada minuto, cada segundo daquela mentira. E ensaiá-la diversas vezes, a fim de descobrir a melhor forma de contá-la. E contá-la uma, duas, três, quantas vezes precisar, até que você acredite nela.
Sim, porque é preciso acreditar na mentira, para que ela seja verdadeira. Uma boa mentira é aquela que não só engana os outros mas a nós mesmos. E há quem lhe põe o dedo na cara e diz que mentir faz mal. E essas pessoas estão tão cegas de suas verdades, e acham que são a única coisa que importa, quando na verdade, no fundo, mal sabe que ninguém se importa com elas.
A mentira é só um ponto de vista diferente. Uma interpretação diferente, uma quebra de rotina momentânea, é aquele vestido vermelho que se destaca no meio daqueles brancos, sem corte, sem rima, sem final.
É verdade. Existem as boas mentiras e as ruins. Essa última são aquelas que prejudicam as pessoas que contam, e as pessoas que escutam. As boas são aquelas que não fazem um mal muito grande, nem distorçam grandes histórias, apenas se satisfazem em contracenar com a verdade, se escondendo num pedaço de madeira jogado no palco, ou num fio estragado do final de uma cortina antiga.
E ali, em cima, é a sua história. Contada por você, seu ponto de vista, e só elementos que você julgou correto contar. Porque você se preocupa com o que é certo, coerente. E você se preocupa que peguem suas mentiras também. Mas ninguém nunca escreveu um livro ou fez um filme sobre uma verdade. Ninguém nunca pulou o muro de casa de madrugada por causa de uma verdade dita com coerência. Ninguém liga pra você se você só diz verdades.
Dizer a verdade é para os fracos. Mentir exige muito mais. Exige uma dedicação e uma concentração para que não conte uma história diferente depois. É preciso bolar cada minuto, cada segundo daquela mentira. E ensaiá-la diversas vezes, a fim de descobrir a melhor forma de contá-la. E contá-la uma, duas, três, quantas vezes precisar, até que você acredite nela.
Sim, porque é preciso acreditar na mentira, para que ela seja verdadeira. Uma boa mentira é aquela que não só engana os outros mas a nós mesmos. E há quem lhe põe o dedo na cara e diz que mentir faz mal. E essas pessoas estão tão cegas de suas verdades, e acham que são a única coisa que importa, quando na verdade, no fundo, mal sabe que ninguém se importa com elas.
A mentira é só um ponto de vista diferente. Uma interpretação diferente, uma quebra de rotina momentânea, é aquele vestido vermelho que se destaca no meio daqueles brancos, sem corte, sem rima, sem final.
É verdade. Existem as boas mentiras e as ruins. Essa última são aquelas que prejudicam as pessoas que contam, e as pessoas que escutam. As boas são aquelas que não fazem um mal muito grande, nem distorçam grandes histórias, apenas se satisfazem em contracenar com a verdade, se escondendo num pedaço de madeira jogado no palco, ou num fio estragado do final de uma cortina antiga.
E ali, em cima, é a sua história. Contada por você, seu ponto de vista, e só elementos que você julgou correto contar. Porque você se preocupa com o que é certo, coerente. E você se preocupa que peguem suas mentiras também. Mas ninguém nunca escreveu um livro ou fez um filme sobre uma verdade. Ninguém nunca pulou o muro de casa de madrugada por causa de uma verdade dita com coerência. Ninguém liga pra você se você só diz verdades.
2 comentários:
For sure.
I lie.
Because I can.
Baooo
na vdd vc precisa mt mais de bolas pra falar a verdade
mas como vc eh uma bichinha vc nao tem bolas ok bjuss
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